terça-feira, 30 de novembro de 2010

O crepúsculo da Idade

Cobre-te, com a manta, velho
Eis que é chegado o Inverno
Cobre-te, na teia da tua avareza
Coloca almofadas para disfarçar a tua magreza
Quantas vezes, ó velho! Não quiseste tu sujar as mãos no carvão do trabalho
Quantas vezes, ó velho, quiseste tu vida fácil
Cobre-te na casa, recluso sem amigos e sem lume
Quando novo, veloz e ágil
Muito quiseste uma fortuna tiveste
Mas não a fortuna para a gerir
Perdeste os dias no vinho e a rir
Sem o passar do tempo te molestar
Mas eis, que é chegado os dias do crepúsculo
O riso é uma recordação amarga
Com o choro paga
A tua casa sempre em festa hoje decadente
Portas quebradas tachos vazios a miséria sorridente
Onde estão os teu companheiros de aventura?
Terrores da noite madrugadores do meio-dia
Baixaram e fecharam os olhos no sono da eternidade
E tu? Preso numa vida sem cor sem puderes realizar as tuas necessidades
Antes a carne era comida duas vezes ao dia
Hoje sopa de ervas daninhas com musgo pelo jantar
O velho homem!!! que é feito de ti?
Antes tinhas o perfume de uma nova conquista na tarde onde te levantavas
Hoje uma figura decrépita triste e agoniada
Sem ninguém ao pé de ti
O velho que não és homem mas nação
Presa no retalho dos vícios e com vaidade para não ser medicada
Orgulho pedregoso que te afoga em ti mesmo
Não é tarde apesar de entardecer.

sábado, 27 de novembro de 2010

Beneath The Ocean

Beneath the ocean, there she lies
Upon the kingdom of the barracuda’s, where whales cries
Beneath the blue eternal blank
It is the mythical land that sank
There she whispers, upon the mind
Upon the spirits ear
Philosophers, mitigraphoers, and in the imagination of mankind
In a mermaid voice she whispers, in soft breeze sweet tune, with no fear
Find me, dig me! Upon the surfulus information, upon words and myth
Find me, dig me ! upon the blue liquid puzzle
Save my form my mystical grief
Of being here, and not to be found
Upon imagination, for ten thousand years bound
Release me, now the secrets of the universe long forgotten
The mystery that can release mankind of the earthly chains
And in space arrive to new gains
Her voice so it echoes trough eternity
In hope that someone one day will find here
In driftnet opinions we search, from thera to azores
Where they sailors, did they read for the stars?!!
The question mark, between historians, and science fiction
Did they had theater, did they had many wars
This puzzle to imagination one addiction
In her quest many perish, many fall
Upon the realms of insane to never again ear here her call
Fortunes sunken, in a economical river
Never to, the surface bring her
Is it the voice real ?!
Does she brings me something to feel
She’s alone, and for now will be
Until we unravel the quest if she his
Or if even she ever was
One day by someone beneath the blue
Maybe again, under her Egyptian pyramids
And neolitical temples
And her hellenistical samples
Will see again Atlantis

Edgar Teles 13 de Outubro

Tic Tac

Tic tac ticc tac, toca o relógio a noite
Por horas de sono sem sucesso
Viro-me para um lado, viro-me para o outro sem progresso
Tic tac tic tac, cada badalada uma dor no peito as memorias
Entre mim e tu eu e nós infindáveis histórias
A dor acutilante que me devora o coração
A memoria afiada que me perturba o sono
Cada volta um momento uma hora uma palavra
Dita, não dita guardada no cofre em raiva
Guarda a memoria das palavras que não dizes
Das magoas do afastamento sinonimo de crises
Tic taqc tic tac toca o relógio cada batida uma dor
Cada segundo uma um ardor
Que acendia a minha alma em raiva
Da lamina do silencia que é a palavra que ussu
Na manhã como um navio sem rumo parto
A tua busca sabendo que não te vou encontrar
Mas qual Ulisses em busca de itaca não cesso de procurar
Como um narcótico emocional que me vicia
A dolorosa caminhada que a minha esperança alivia
Mas que mantém a minha vida numa infinita deambulação
Tic tac ticc tac marca o o relógio o compasso deu passo
Que na busca de ti diva maldita atrasa o meu compasso
Tic tac tic tac marca o relógio marca a noite a minha dor
Edgar Teles 29 – 04 – 2010 16:11

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Time Chasing Time

The past and present in a merry-go-round
Always close, never touching the ground
One tries to grab the other
Scratch the shoulder, in a Hypothetical Dream
In a hand, without knowing what it means
Time catching time, in a never ending race
The future the black point, always to place
Twisted turn, always near
But never to catch
One, the other never to scratch
The voice of one other, never to ear
Time chasing time, a race without end
A vicious circle, over space, time and land
Time riding time, reaching where other’s been
The weel keeps turning
As the light keeps burning
Riding at her speed
Fuelling the wheel, life’s seed
In this voyage, never to end
The voyage turns to the land
One voyage stop
But fuelled by light, makes it’s start
Reengaging again
That it’s time chasing time
A voyage never reaching the end
Like the circle of the merry – go – round
Edgar Teles
17 – 06 – 2010

Farol

Fecha-se a noite, em busca de um sinal
Escura, nublada, como um manto de breu que cobre a visão
Fecha-se a noite, sobre o pensamento, na sua obscura ilusão
Fria, escura, em sinfonia fatal
Que busca no seu frio contínuo, aumentar o tormento
Mas eis que ao fundo, muito ao longe de tudo
Tão longe como o mundo
Longe do pé, distante da mão
No horizonte longínquo, remoto da visão
Brilha uma luz, frágil e doce
Reluzente como a esperança, efémera como o momento
O seu radiar como um chamamento leva-me
A ignorar o frio gélido, que me prende como cimento
A sua visão a minha alma eleva-me
Alem de montes e escarpas
Da noite facas
Ao meu andar apontadas
O brilho da luz, como estrela polar
Guia-me na noite, como a estrela guia os barcos
Na temperatura sub zero, como sol e cardos
Mexo-me, salto, na sua busca incessante
Por caminhos nublados, em passos errantes
Como estrela cadente, com o céu como rumo
A sua demanda em minha vida assumo
Enfrento, lobos uivantes
Passo por, pântanos devorantes
Querendo me tragar, no seu vazio oco
A Luz como Imã, capta a minha vontade
Aconchegar-me nela, pura verdade
Passo por montes e vales, em dias incontáveis
Busco por novas variáveis
Aproximo-me da luz, a noite eclipsa-se
Na madrugada clara de repouso extasiante
E eis que vejo, na rocha forte, ardendo incessantemente a livia luz
Frágil como uma vela, radiante como o sol
Emanando de um velho farol
Este, esperança eterna, que dissipa a noite
Para as trevas cruz
Nela um acoite
Farol que é esperança, na nebulosa vida
Farol que é alegria, nas frias trevas
Farol que és, o calor de Deus
Que na alma nunca, um adeus
Farol que és o amor, que tudo conquista
Farol que és a luz de Deus que na vida o mal dissipa

Edgar Teles 14 de Novembro de 22:23 2010

Deep Prayer

Deep the night, warm our heart
In the ice of winter, our homes depart
From nowhere and everywhere, his word to hear
It came the wind, it fall the rain, but yet we don’t fear
In the spiritual fog, there it stands
The room of God, where he hears and understands
Like a shining star, in the deep woods
The room was white, from heaven light
His call ethereal, heaven like, nutrition in spiritual goods
White, black, Indian all came in the night
Though was cold, the singing warm us
As the word preached, our soul warn us
The mood was grey, yet we came
Some in quest of forgiveness, be free from blame
Rainbow our humor, upon spiritual communion
Us and him, eternal union
Others to keep, forever away, the dark their aim
Others went praying devoutly
Upon chants and words only heaven knows, praying out loudly
Others came to see, and he they meet
Others sang a Hymn
Cause By Him they where free from sin
We all stand, hand in hand
Our hearts together, beat as one
And its brotherly melody a song was
Composed of love, devotion build, in heaven land
And has we pray daylight came in dark
Lightning and thunder, and stars in that cloud
In authority came, our victory hallowed
Has God was there, and our soul I freed
Some hear the word, others had futhilled their need
We all had, the taste of miracle
All we found safety upon his, spiritual arc
And we went dark the night, light in our eyes
The sun shines upon our laugh, no more cries
And as we walked, the stars paved our way
The moon, our candle light
Reward of the ones o pray
For us in the dark of sky, never night
Cause the light it’s ever with us
The son’s of the blessing, in the deep prayer
Edgar Teles 21 – 11 – 2010 23:58

Luso – Africano

Onde pertence um homem?
Onde está o seu coração?
Estará no lugar onde dormem?
Ou antes num documento?!!
Marcado e publicado por um estado
Onde trabalha ?! nos livros, lojas, ou cimento
De onde sou eu ?
Como uma arvore de charneira
Cujas raízes não conhecem barreira
Por um lado elas estão em África
Terra de leões, elefantes, valentes sobas
Altivamente sentados no chão
Imponentes senhores, de ceptro na mão
Terra de sol físico e humano
Que derrete o gelo inumano
Terra de encanto
Onde o choro, pela bondade do africano, deixa de ser pranto
Ai estão as minhas raízes alimentando-se dessa seiva emocional
Seiva que alimenta a minha alegria e dá-me forças, alem do real
Sou das terras a sul do equador
Alem da matamba da nobre jinga
Terra que me alimenta, com a sua força espiritual
As outras raízes estão na velha Europa
Lar de reis, imperadores, inventores
Da ciência e inovação honrados cantores
Homens que ao mundo novos mundos deram
Apesar de feridos, perdidos, derrotados nunca eram
Das suas magoas fizeram progresso
Das suas lágrimas construíram sucesso
Ai estão as minhas raízes também
De onde brota a Aris que de Deus vem
Sou eu europeu ou africano?!
Sou eu um Elefante, ou um pelicano?!
Meu B.I diz Português, meu coração Angolano
Sou uma pessoa, sou de ambos
Sou filho de África e da Europa
E deles sempre serei
De entre eles nunca optarei
Pois a arvore que sou secaria
E em dor morreria
Sou Luso Africano, hoje até quando morrer
Europa e África meus pais, culturas que são o meu ser
Meu pilar e realidade
De que eu sou a mais pura verdade
De onde és está no coração
E o meu está nos dois
Na minha querida Europa, na África de minha oração
Sou uma arvore, e nessas culturas sempre viverei
11 – 09 – 2010
Edgar Teles

Dia Gélido de Verão

Foi num dia quente de verão, com sabor a inverno
Nos raios quentes, uma neblina gélida
Fria, congelando o meu sentir, no momento em que te vi
Ao som dos cutting crew
Nesse apocalíptico momento, em que vislumbrei tua expressão fétida
Com o meu coração brincaste, num jogo de gato e rato
Foi nesse dia, quente de verão, que a minha emoção arrancou
A minha mente como uma guitarra distorcida entoou
Meus neurónios como cordas, meus sentimentos como notas inconstantes
Numa melodia blues com trago de rock dilacerante
Na tua sinfonia, fizeste me esvaziar todo o que podia sentir
Tocaste, tocaste, até que o meu coração sangrou
Na minha dor, silenciosa, a minha sensibilidade levou
Lágrimas secas, choro, na dor da minha alma
Com valium, e noites sombrias, de paz adormecida, não encontro calma
Aos olhos alheios sou um réu
Mente perdida longe do céu
Nautila exilado, na minha dor só
Foi naquele dia de 3 de Julho, com toque de 31 de Dezembro
Nos 40 graus, um frio de 50 negativos
Em com o teu trocista não
Nos teus jogos de silencio, que ensandeceste
Tresloucadamente roído
Pelas dentadas venenosas da tua indecisão
Na chuva deixas-me só, em acidas lágrimas
Diluído na dor, preso na solidão
Rastejei e pedi, por uma mão amiga
Mão invisível, do escarnecedor dedo acusador
Chorei lágrimas de gelo, tão fria a minha dor
Constipei-me na alma, pela falta de compaixão
Chorei, chorei, até não ter mais sentimentos, se não o gelo
Que com as tuas acções para mim, como um selo
O meu coração fecharam
Chorei, até me levantar a minha dor como bengala
Pela compaixão que me foi negada
Pela voz emudecida de quem se cala
Levantei-me e fui, caminhando na loucura
E eis que agora estás, onde me deixaste
Num dia gélido de verão

Edgar Teles 14 de Novembro 2010 22:50

Dia Gélido de Verão

Foi num dia quente de verão, com sabor a inverno
Nos raios quentes, uma neblina gélida
Fria, congelando o meu sentir, no momento em que te vi
Ao som dos cutting crew
Nesse apocalíptico momento, em que vislumbrei tua expressão fétida
Com o meu coração brincaste, num jogo de gato e rato
Foi nesse dia, quente de verão, que a minha emoção arrancou
A minha mente como uma guitarra distorcida entoou
Meus neurónios como cordas, meus sentimentos como notas inconstantes
Numa melodia blues com trago de rock dilacerante
Na tua sinfonia, fizeste me esvaziar todo o que podia sentir
Tocaste, tocaste, até que o meu coração sangrou
Na minha dor, silenciosa, a minha sensibilidade levou
Lágrimas secas, choro, na dor da minha alma
Com valium, e noites sombrias, de paz adormecida, não encontro calma
Aos olhos alheios sou um réu
Mente perdida longe do céu
Nautila exilado, na minha dor só
Foi naquele dia de 3 de Julho, com toque de 31 de Dezembro
Nos 40 graus, um frio de 50 negativos
Em com o teu trocista não
Nos teus jogos de silencio, que ensandeceste
Tresloucadamente roído
Pelas dentadas venenosas da tua indecisão
Na chuva deixas-me só, em acidas lágrimas
Diluído na dor, preso na solidão
Rastejei e pedi, por uma mão amiga
Mão invisível, do escarnecedor dedo acusador
Chorei lágrimas de gelo, tão fria a minha dor
Constipei-me na alma, pela falta de compaixão
Chorei, chorei, até não ter mais sentimentos, se não o gelo
Que com as tuas acções para mim, como um selo
O meu coração fecharam
Chorei, até me levantar a minha dor como bengala
Pela compaixão que me foi negada
Pela voz emudecida de quem se cala
Levantei-me e fui, caminhando na loucura
E eis que agora estás, onde me deixaste
Num dia gélido de verão

Edgar Teles 14 de Novembro 2010 22:50

Madness

I’m the whisper that torments you
That bumble sting, that echo’s in your mind
Bum, bum, bum, bum, what is it ?!!!
As I sting you with that thought’s that you never show
Your heart beats of fear
Oh, so pity my dear!
You try to blanket it me with a blank of conformity
Try to dress, as a good boy set bubu set, with what they say it’s dignity
What’s the invisible mumbling a word, a whisper no it’s me poisinig your mind
Tearing your sanity inside
Sawling here Muahhh ah ah as worthless drink
Oohhhhhhh what’s that, the vacuum of the thought’s e seed you in?
I was the pen of JulIo Verne, I
 was the Idea of Leonardo da Vinci
I was the wheel of Portuguese expansion
I’m the sparkle that brings development
So o are you to point me the finger
In my pen in blood like ink I writte, the future to be
In you I see the fire of the ones o condemned, oh  holly wise men
Wised by their binding ignorance, that cotes them in stinking boiled knows
Inquisidors Scholars o by eing books and traditions, never saw tomorrow
Letting nations burn in a water acid lake of tasy sorrow
Ohhhhhh so cute, you didn’t get what I was saying?!!
You where praying ?!!
No,! You should
I don’t have to… wait a minute I have
Write you a paiting, maybe then you will understand
No, no you scream, in your awaked nightmare
Return to the standart golden sand
Wake up, I’m your refracted image, your other selfe that lives in you
That one that never let’s you forget about ho you are
That phantasmagoric voice that hounds and howls
Has as spiders the thought crawls
You wish to remain static as rock
Wait a minute, didn’t the dinosaurs did that
Always with the same unmobliizing chat
What happened to them?!! Oh yes their extinct
Cause to jump from themselfes they didn’t had instinct  
So As you As I will be dancing on your grave
Awaking somebody else mind
So has you chained in your life
Outrageus you shout, blanked by the blindfold
Dark, Pale, and cold
Adlist I’m no a prisioner in chains
Chackled upon your political right
That takes your will to fight
Limitating the vision, sleepering your brain
Babadu dahhhhhhOh yes I am the dream, that always show
I’m the sparkle that ignites, men of his narrow life
Cut within, and bleed him a ideias knife
Ignating out of his shell
In a rodwaid hell
That will fly you to infinity
I’m the madness, I’m in you
I’m that side of you never care
That makes jump beyond yourselfe
Edgar Teles 22 – 07 – 2010