sábado, 27 de novembro de 2010

Tic Tac

Tic tac ticc tac, toca o relógio a noite
Por horas de sono sem sucesso
Viro-me para um lado, viro-me para o outro sem progresso
Tic tac tic tac, cada badalada uma dor no peito as memorias
Entre mim e tu eu e nós infindáveis histórias
A dor acutilante que me devora o coração
A memoria afiada que me perturba o sono
Cada volta um momento uma hora uma palavra
Dita, não dita guardada no cofre em raiva
Guarda a memoria das palavras que não dizes
Das magoas do afastamento sinonimo de crises
Tic taqc tic tac toca o relógio cada batida uma dor
Cada segundo uma um ardor
Que acendia a minha alma em raiva
Da lamina do silencia que é a palavra que ussu
Na manhã como um navio sem rumo parto
A tua busca sabendo que não te vou encontrar
Mas qual Ulisses em busca de itaca não cesso de procurar
Como um narcótico emocional que me vicia
A dolorosa caminhada que a minha esperança alivia
Mas que mantém a minha vida numa infinita deambulação
Tic tac ticc tac marca o o relógio o compasso deu passo
Que na busca de ti diva maldita atrasa o meu compasso
Tic tac tic tac marca o relógio marca a noite a minha dor
Edgar Teles 29 – 04 – 2010 16:11

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